Você está em uma arena, uma arena com muitas pessoas em volta. Algumas torcendo por você, outras na torcida contra. Você está cansado, o semblante suado, e ferido também. Ferido pelo tempo recheado de tentativas frustradas, recheado de portas fechadas, mas ainda assim você está ali diante do seu alvo. Mesmo cansado você está de pé, olhando para aquele sonho tão amado, tão esperado. Há tantos a sua volta esperando sua vitória, ou a sua derrota. E então, há minutos de tentar mais uma vez, talvez a ultima vez, pois seus pés marcados reclamam repouso, Sua testa já ferida e marcada, Uma doce voz te alcança, te embala, E ao fechar os olhos você consegue escutá-la, E na quietude daqueles minutos próximos do final, Ou de um novo começo, ela diz: Eu te amo, meu filho. Talvez você consiga, ou talvez precise tentar mais uma vez, Porém no peito bate a esperança, De persistir e jamais, sequer ousar desistir.