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Mostrando postagens de junho, 2016

A(mar)

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  Onde está o amor? É possível medir através de um beijo? Ou através de um abraço? Um olhar? Amar é bom, até mesmo quando os espinhos acertam nossos dedos. Amar ainda é bom, eu sei. Já dizia o Grande Paulo, que o amor a tudo sofre, a tudo espera e tudo crê. Não há anjos sem amor, certo? Mas há quem o procure por entre esquinas vazias, por entre bocas desconhecidas ou perfumes caros, e passageiros. O tempo passa, aliás, mas o amor não. O verdadeiro amor fica, apesar das nossas vãs tentativas de fazê-lo partir, por medo, pela porta estreita. Não há como medir o amor, e não há como ter certeza de que tudo dará certo se você escolher amar, porém, ainda assim ele é intenso e profundo quanto o mar. Que eu viva um amor assim um dia, tão intenso e profundo quanto o mar.  A(mar).

Sobre o tempo...

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   O tempo não espera por ninguém, diriam os castelos agora em ruínas, ou as pirâmides cobertas pelas areias de uma antiga era. O tempo não espera por ninguém, mas esperamos por ele. Esperamos pelo tempo de nascer, pelo tempo de crescer e nos tornarmos adultos, esperamos pelo tempo de morrer. E na espera trabalhamos, amamos, nos decepcionamos e amamos novamente, seguimos em frente com nossos sonhos ou a espera deles. E mais uma vez o tempo entra com seu silêncio e sabedoria. Eu esperei, eu espero. Esperarei, talvez? Não sei, há silêncio e ruínas aqui. "Deixe-me passar", disse o tempo para mim e assim o fiz. Sei que Ele atuará com sua maestria no fim deste capítulo da vida. Da minha vida.