Diante a arena...
Você está em
uma arena, uma arena com muitas pessoas em volta.
Algumas torcendo
por você, outras na torcida contra.
Você está
cansado, o semblante suado,
e ferido também.
Ferido pelo
tempo recheado de tentativas frustradas,
recheado de
portas fechadas,
mas ainda assim você está ali diante do seu
alvo.
Mesmo cansado
você está de pé, olhando para aquele sonho tão amado, tão esperado.
Há tantos a
sua volta esperando sua vitória, ou a sua derrota.
E então, há
minutos de tentar mais uma vez, talvez a ultima vez, pois seus pés marcados
reclamam repouso,
Sua testa já
ferida e marcada,
Uma doce voz
te alcança, te embala,
E ao fechar
os olhos você consegue escutá-la,
E na
quietude daqueles minutos próximos do final,
Ou de um
novo começo, ela diz:
Eu te amo, meu filho.
Talvez você
consiga, ou talvez precise tentar mais uma vez,
Porém no
peito bate a esperança,
De persistir
e jamais, sequer ousar desistir.
Do amor que vem do céu,
veêm as seguintes frases:
Eu te amo meu filho,
mas não.
Eu te amo meu filho,
mas espere um pouco mais.
Eu tenho meu filho,
aqui está.
Que para cada tentativa frustrada,
que para cada
momento que sentirmos-nos bater com o rosto no chão,
ou para cada olhar
brilhante diante da vitória alcançada,
que a gente nunca esqueça diante a
arena, do amor que vem do
Céu.
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