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Mostrando postagens de maio, 2015

Sobre vaga-lumes...

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Meu pequeno vaga-lume, Porque brilhas tão tristemente? És tão doce tua luz, tão singela, como se as estrelas tivessem escolhido a Terra para aqui brilhar. Meu pequeno vaga-lume, Não fique triste por este mundo ainda ser escuro para os sonhadores. Na verdade é exatamente por isso que estais aqui, porque a noite precisa de ti. Não pares de brilhar, ainda que tenhas de, por um tempo, na sombra ficar. O Criador por ti olha, Ele sempre sabe o que faz. Confia nele, e jamais pare de brilhar, de sonhar. Porque tu quando brilhas, faz o homem esquecer-se de si mesmo e, ao fitar o céu, pensa em amar o invés de odiar. Por onde andares que brilhe a vossa luz, Mas por onde devemos andar para a nossa luz ser notada? Seria nos campos largos, dotados de beleza e abundância? Seriam nas estradas já iluminadas? Não. É no caminho difícil, é naquela estrada pedregosa e sombria que nossa luz deve perseverar.

Sobre círculos e espirais...

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Há quem diga que a vida é feita de ciclos. Eu também já disse, e costumava acreditar ser uma verdade. Porém, venho pensando nessa palavra tem alguns dias. Segundo o dicionário, Ciclos são conjuntos de eventos que se repetem com regularidade.   Ou seja, Ciclos= Círculo= a mesma coisa na sua vida todos os dias Então, até que ponto isso vale a pena? Eu não sei quanto a você, mas eu estou cansada de ciclos. Não quero mais a mesmas histórias com os mesmos finais. Penso que nossa vida não precisa ser feita de ciclos, a gente que escolhe ser assim e faz isso por costume, acomodação, porém, podemos mudar. É necessário que a gente mude.  No entanto, aí entra a parte mais difícil da equação, não é fácil mudar. Não é fácil sair de cena, principalmente quando é necessário deixar para trás quem você queria que fosse com você ou deixar um caminho que, embora te trouxesse qualquer coisa, menos felicidade, é algo conhecido. Porque devo encarar o desconhecido quando posso ficar no me

Sobre cavalos...

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Cavalos são tão lindos, a maneira como correm pela grama verde ou sobre a beira da praia como fazem os cavalos selvagens. Aliás, já dizia Paulo Coelho que nossas emoções são como cavalos selvagens, embora sejamos tendenciosos a enclausurar nossos sentimentos na maior parte das vezes. Fiquei me perguntando por que são tão fascinantes os cavalos. Talvez sejam por sua força, quando penso na palavra força , por exemplo, sempre me vem à mente a imagem de um cavalo cavalgando com toda sua glória e vitalidade. Mas talvez, a imagem de um cavalo correndo represente a liberdade. Imagine se você tivesse a possibilidade de correr de todos os seus medos, de tudo que te apavora ou aprisiona? Imagine cavalgar libertando-se de tudo que te mantém preso no lugar onde você não quer estar? Cavalos são fascinantes por sua força de correr rumo à liberdade , penso eu . Tem esse cavalo que diferente dos outros vive sozinho. Cavalga desajeitado, meio manco, meio cansado e de olhar ca

Pular ou não pular, eis a questão?

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Amar é como pular de uma montanha, você não sabe se a outra pessoa vai estar lá te esperando, a única coisa certa é a vontade sua de que ela esteja. Então você pula e que felicidade ver o outro a sua espera. O desafiador, eu acho, é você fazer esse salto mortal todos os dias por semanas, meses, anos, talvez até para sempre. Em alguns casos é para sempre... Em outros, você pula e, de repente, quem outrora te segurava, vai embora sem aviso prévio. Você cai, e isso dói. Cara, como isso dói não é? Amar de novo, ou amar o “novo” seria como pular de um Everest dessa vez. Muito mais alto, muito mais difícil o salto porque você sabe que se a historia se repetir a dor vai ser ainda pior. Que vontade de fugir, de trancar meu coração em um cofre e jogar a chave fora. O que fazer em horas como essa? Pular ou não pular, eis a questão? Se você me permitir um conselho, vou pegar uma onda na frase do meu amigo Mahatma Gandhi que diz o seguinte: “ Nunca perca a fé na humanidade,