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Mostrando postagens de julho, 2013

Varinha mágica

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Que vontade de trocar os personagens em algumas histórias que vejo por aí. São histórias minhas, histórias de conhecidos e anônimos. Mas todas elas ás vezes clamam por um príncipe que mais parece um sapo, um sapo com dons de príncipe; uma princesa com cara de má e uma bruxa com cara de princesa. Ou príncipes, princesas, bruxas e sapos merecedores de "felizes para sempre" mas que estão perdidos por ai, confusos demais para se encontrarem na página seguinte. Mágico de Oz onde encontro uma varinha mágica?

Sobre ser escritor...

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O mal – ou o bem- dos escritores é que nós sentimos tudo em dobro. Nós sonhamos em dobro, nos iludimos em dobro, sofremos em demasia. As alegrias nos envolvem em cores tão vibrantes como se estivessem vivas e então as palavras nascem, as letras surgem e se embaralham, como em um encontro, para depois o casamento acontecer. E as palavras, as frases, os textos, ganham a magia que emociona tantas pessoas desconhecidas. Seriam mesmo desconhecidas? Somos irmãos talvez, os escritores e os leitores. Escrevemos para os nossos irmãos-amantes das palavras, escrevemos em busca de algo que não pode ser definido pelas letras que usamos. E fazemos isso porque no fundo todos buscamos a mesma coisa, a diferença é que escrevemos para encontrar. Ás vezes eu costumo dizer para mim mesma que a escrita é minha oração em movimento. Uma maneira de fazer acontecer, de dar vida as ideias que circundam a minha mente. É um caminho prazeroso, por vezes solitário, mas posso garantir que é único.

SEMENTES

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Uma vez eu escrevi uma frase que ouvi em um filme que assisti.A frase era a seguinte: “Esperança é uma coisa boa e coisas boas não merecem morrer.” Contudo, hoje, se eu tivesse que reescrevê-la novamente eu a escreveria assim: “Esperança é uma coisa boa e coisas boas não merecem morrer. Porém, antes de plantar uma semente, certifique-se de que a terra é propícia para o crescimento dela. O problema pode não ser a sua semente, apenas a terra não era a certa.” Talvez isso soe como algo simples, mas pode ser toda a diferença entre acreditar na verdade ou nutrir a crença de uma ilusão tornar-se realidade. Você pode olhar e dizer: mas não posso sonhar um pouco? Não posso ter fé em realizar todos os meus sonhos? Você pode sim. Mas quer saber o que eu acho? Que uma das nossas maiores bênçãos é nem todos os nossos sonhos se tornarem realidade. Ainda estamos no meio do caminho, entende? Mas existe Alguém que está acima da montanha e que pode ver tudo

Sobre a névoa...

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O que fazer quando a névoa nos arrebate? O que fazemos quando os caminhos parecem dissolvidos em meio ao cinza? Correr ou aquietar-se até o confuso tornar-se claro? “São perguntas que ainda não consegui responder...é uma névoa que ás vezes me envolve, sei que conseguirei dissipá-la, que ela não será eterna, mas hoje pensei que você pudesse me ajudar.”