LibélulaFly

E no trecho de uma desconhecida, me encontrei. Mas seria ela tão distante de mim? Porque nos sentimentos expressos nas palavras, há uma ponte, uma conexão. Não somos estranhas, apenas pessoas com sentimentos que imortalizam em palavras. Seja você quem for, obrigada. Lembrei de uma garota que conheci, meio boba e insegura sabe. Mas no final ela aprendeu. E cresceu. Adorei a mensagem .  E publico. ******************************************************* ******************************************* ********************* * Vasculhando nas memórias algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “ acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso ”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto. E depois de repousadas aquelas palavras eu percebi

Era uma vez um garotinho que navegava em um barco de madeira bem pequeno, o oceano que o circundava era vasto e numa quietude, ora perturbada pelas ondas, ou de volta na tranquilidade. Não há precisão de saber o motivo que o fazia estar ali, muito menos o destino que carregava em sua mente. Ele era apenas um garotinho com seu barquinho de madeira.   Não se sabe o porquê, mas de repente, ele sentiu medo. Muito medo. E do fundo do mar, vultos escuros emergiram, segurando no barquinho de madeira com o intuito de afundá-lo. O menino gritava, dava ponta pés para eles fossem embora, porém quanto mais apavorado ficava, mais vultos surgiram. A água já batia em seus calcanhares. Então, lembrou-se de Deus. E pensou com toda a fé que tinha: “Deus”. Apenas uma palavra. E do céu, uma grande garça real voou e, graciosamente, pôs o menino em entre suas patas e desatou a voar.                 “O que eram aquelas coisas?” “Porque queriam me fazer mal?”, perguntou. “Não são coisas. Aquilo é o seu