Des(encontros)

            A vida é feita encontros e desencontros.
Escrevi essa frase no último texto que postei e fiquei pensando nela o dia todo. Acho que a parte mais dolorida é que ela me faz lembrar as vezes que amamos alguém – sem literalmente receber nada em troca. A gente doa tanto para receber quase nada.
Talvez amor de verdade seja justamente isso. Amar deixando o outro partir, sabendo que existem chances dele não voar para os seus braços. E sim os de outra pessoa. Será que isso vale à pena? Quer dizer, será que ele ou ela sente com intensidade acima da minha? Será que ele ou ela orou pela vida de quem eu amo da mesma forma? Com o mesmo fervor?
Mais a jornada que seguimos não é uma tarefa fácil não é mesmo? Consiste de mil coisinhas, mais finas que uma agulha, que nos machucam todos os dias. Somente elas têm a coragem de nos “convidar” a mostrar o que temos de melhor. Do que fomos feitos para lidar com a dor. Com a perda. Com a hora de dizer adeus.
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Meu desejo é que você não perca as esperanças. Que continue seguindo em frente com fé e determinação por dias melhores. Quando as lágrimas caírem, escolha um cantinho bem quente e sossegado e chore, chore muito. E saiba que amanhã o sol nascerá para te transformar. Que tudo faz parte de nosso aprendizado- inclusive as coisas ruins. E no final, meu desejo é que você encontre alguém que te ame da forma como você merece.

“É hora de seguir em frente. Mesmo que eu não esteja pronta, eu tenho que ser forte e confiar para onde você está dirigindo. Mesmo que não seja fácil, neste momento o tipo certo de amor é o amor que levamos.
Não quero perder o futuro ficando no passado. Você vai sempre me segurar, mas nunca me segurar aqui. E mesmo que não seja fácil, neste momento o tipo certo de amor é o amor que levamos.”

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