FILOSOFIA DOS CACTOS












“Num deserto de almas, uma alma reconhece a outra. Se você não me reconheceu, então não era você.”
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Os espinhos que compõem os cactos talvez os tornem ásperos e frios, mas são eles que os protegem dos predadores. É preciso habilidade para tocá-los, ou então suas pontas afiadas o machucarão. Portanto, não amaldiçoe o Universo quando algo que você deseja não se realizar.
Talvez seja um fator de proteção e jamais de frieza.
Para os que aguardam com tranquilidade, os “cactos” da vida os recompensarão com a água do seu interior. Não será tão doce quanto a água dos rios, mas o suficiente para mantê-lo vivo no deserto até você encontrar um oásis. Contudo, impaciência e insensibilidade o farão arquear suas armas e a única recompensa obtida será apenas arranhões e sede.
Sede sem água.
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Ao ler o texto acima, você pode pensar que alguma coisa aconteceu. Muito pelo contrário, tenho andado tão calma por esses dias, tão feliz comigo e com tudo a minha volta. Agradecendo por cada coisa simples que eu recebo.
Eu resolvi escrever esse texto porque vi cactos hoje, e na minha mente veio a imagem desse texto. Então escrevi. Ele é destinado a todas as pessoas que lutaram ou lutam por algum objetivo e ele se mostrou não ser o que esperavam que fosse. É um texto que fala sobre seguir em frente mais uma vez, não desistir e traçar uma nova rota.

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