KONAYUKI
Será que posso dizer o
que sinto agora?
Não sei sobre o futuro. Mas... o meu sentimento, posso dizer com 100%,
que não é uma mentira. Tenho confiança nisso.
Para mim, se você falar, não importa quão devagar, eu ouvirei
direitinho. Senão puder falar no telefone, virei até aqui assim como agora.
Eu não sou um golfinho. Você também não. Se você caminhar, não importa
quão devagar, eu caminharei junto. Talvez agora eu não sirva como apoio. Talvez
um dia, eu possa ajuda-la.
Mesmo que não seja como antigamente, estamos ligados por esse
sentimento. Não acho que somos de mundos diferentes.
Eu gosto de você. Talvez...eu goste de você.
Querida Kitou Aya,
Você estava certa. Estava certa
sobre muitas coisas, sobre o quanto é belo caminharmos todos os dias, pegar o
objeto com nossas mãos, falar com nossa família e amigos.
Viver, viver todos os dias.
É tão bonito, não é mesmo? Observar
o céu azul todas as manhãs, e as nuvens brancas passando por entre os nossos
olhos. Bom, eu gostaria que você soubesse o quanto sua vida foi importante para
mim. E que eu desejo, seja lá onde você estiver, que haja uma quadra de
basquete para que você corra o mais rápido que puder em direção a cesta de gol.
E flores também, muitas delas.
Obrigada por me ensinar novamente
a viver, a valorizar as coisas simples da vida porque são elas as mais
importantes.
Eu amo as palavras, e depois que
te conheci, passei a amá-las ainda mais.
*
*
*
“Na época em que caem os flocos finos de neve, a gente sempre se
desencontra. Apesar de ver o mesmo céu em meio à multidão, soprados pelo vento
e tremendo de frio.
Talvez eu não conheça tudo de você, mas te descobri entre cem milhões de
pessoas. É o que eu acredito mesmo sem fundamentos.”
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