Na terra do Sol nascente

Quis escrever um texto agora. Acho que para consertar o outro texto que postei. Não sei dizer, mas não gostei dele. Talvez porque não foram minhas palavras, então não tinham minha cara e nem meus sentimentos. De início eu gostei, mas depois desgostei.
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E escrevi este aqui.

Estou voltando para a terra do sol, é um jeito estranho de voltar. Porque retorno seguindo em frente. E no regresso, eu descobri as milhas que outrora percorri e venci. Com dor e risos. Mas venci.
E na minha terra não penso nos pedaços, não penso nas partes incompletas e sem sentidos. Penso somente no que ficou, no sentimento que restou. E no meu coração que pulsa.
E na minha terra brilha somente o Sol, e não os brilhos falsos. Não há medo, não há insegurança.
Estou voltando para a terra do Sol. É voltando que eu sigo em frente.
Agarrando-me. Vivendo. Sentindo.
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Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza. (Caio F.)

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