Cais...
Depois da tempestade, a calmaria chega.
O silencio e a quietude alcançam a costa já desgasta pelos
dias de tormenta. Pela chuva que intensamente fustigava a maré contra a rocha.
A rocha da encosta que corajosamente sustentou-se frente às
ondas do mar que batiam sobre ela violentamente. Não houve ruídos, apenas as
lascas que a maré levara.
Em silencio a rocha suportou corajosamente a tempestade até
a calmaria chegar.
Há tempo agora,
Tempo para o refazimento. O equilíbrio tão pedido que vem
para salvar, para reconstruir. As ondas levaram sem piedade o que era velho,
para o novo então surgir sobre a encosta que corajosamente suportou a tormenta.
As lascas velhas e gastas se foram, e o novo há de vir sobre
as mãos do tempo.
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