Sobre os denários...
Somos um jardim de
virtudes.
Há tantas virtudes
espalhadas por nossa alma, tantas delas.
Porém, quantos de nós não
as escondemos, quantos de nós não enterramos nossos “denários” e nos recusamos
a retirá-los de dentro da terra; por orgulho, egoísmo, ás vezes medo também.
Penso que as
dificuldades que surgem em nosso caminho são postos em nossas vidas não por
acaso, mas para que despertemos sobre quais denários insistimos em esconder. De
início, a vontade súbita é de correr, de não enfrentar, mas me pergunto agora:
Qual virtude te falta
nesta vida?
Amor? Paciência?
Perdão? Fé? Coragem?
Desenterrar não é
fácil, existe sempre o medo do fracasso.
Mas quando não o
fazemos, é como se nós mesmos colocássemos uma grande pedra sobre o rio dos
nossos destinos, e tudo que há de bom no rio da vida fica retido. Não há como descobrir
o que nos espera a próxima margem se não soltarmos as amarras, não há como ver
a luz de nossas virtudes se insistimos em enterrá-las no coração.
Você não está sozinho,
por mais solitário que pareça ser qualquer momento, você não está sozinho. Há
um doce olhar na sua direção, um invisível olhar, entretanto, certeiro e
amoroso.
Por fim, finalizo com
os versos de uma música enviada por um “amigo invisível e muito especial”:
“Oh,
minha alma
Você
não está sozinha
Há
um lugar onde o medo
Tem
que enfrentar o Deus que você conhece
Mais
um dia
Ele
fará um caminho
Deixe-O
mostrar a você como
Você
pode entregar isso
Porque
você não está sozinha”
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